Divulgada oficialmente em agosto, a moeda digital DREX é um projeto do Banco Central e deve entrar em fase de testes para a população no ano de 2025. A novidade tem levantado a curiosidade de muitas pessoas, principalmente em relação ao seu funcionamento.
Neste artigo, vamos trazer para você as características dessa moeda e destacar quais os impactos dela no Comércio Exterior. Continue a leitura para saber mais!
O que é a moeda digital DREX?
O DREX será a nossa moeda digital (real digital). É importante destacar que o DREX não é uma criptomoeda, mas uma moeda nacional que não sofrerá alterações em seu valor, valendo sempre o mesmo que o real, ou seja, terá paridade de 1 para 1 com o real.
O Banco Central cuidará da regulamentação e do controle da moeda digital brasileira e, para o BC, o DREX deverá integrar tanto dinheiro como ativos financeiros, ações e títulos públicos. Mesmo sendo em versão digital, ele tem capacidade de programação, podendo ser convertido em outras formas de pagamento nas mais diversas transações.
Segundo o BC, a moeda digital DREX pode ajudar a eficiência das instituições financeiras, aumentar a segurança e ainda ser um instrumento de inclusão financeira. Simulações e testes estão sendo feitos pelo Banco Central em parceria com bancos e empresas de ativos digitais e o lançamento dessa novidade está previsto para o fim de 2024 e início de 2025.
A moeda digital é para todos?
A princípio não. Nem pessoas e nem empresas deverão usar o DREX imediatamente, ficando ainda restrito a bancos e instituições financeiras. Porém, é intenção do Banco Central que o sistema de moeda digital seja acessível também às pessoas físicas para acesso aos serviços financeiros.
Quando em pleno uso, empresas e consumidores terão acesso a um token, no entanto, eles estarão protegidos pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos) e o risco da operação pelo token é da instituição emissora.
Quais impactos do DREX no Comércio Exterior?
Ainda é cedo para avaliar com exatidão os impactos da nova moeda no mercado internacional. Para o coordenador do DREX no Banco Central, as moedas digitais impactam mais as negociações onde algumas moedas, como o real, não são aceitas.
Vale lembrar que operações comerciais sem o uso do dólar já vêm acontecendo entre Brasil e China e também com a Argentina. Em outras operações, onde há moedas não aceitas, o dólar ainda é a opção, mas isso acaba encarecendo as transações.
O que se espera, segundo o coordenador, é que a moeda digital DREX reduza os custos das transações e favoreça a democratização financeira, já que a tecnologia por detrás da moeda digital facilitará a convivência as moedas dentro de uma plataforma, possibilitando uma formação de preço sem a necessidade do uso do dólar, diminuindo assim os custos das operações.
A Brisk Logistics Group está atenta às novas etapas dos testes do DREX e tem acompanhado como, de fato, a moeda digital vai impactar os negócios internacionais. Todas as novidades você pode acompanhar pela nossa página, ficando por dentro dos assuntos relacionados ao Comércio Exterior!